Segundo as entidades, a seca na Amazônia é sem precedentes e ameaça não apenas a sobrevivência das comunidades indígenas, mas também o equilíbrio climático do planeta. Elas atribuem esse fenômeno climático à exploração mineira, à expansão agrícola e às alterações climáticas.
No comunicado, as entidades propõem uma série de medidas para os países da região. Primeiramente, pedem a aplicação das iniciativas acordadas na Cúpula da Amazônia, ocorrida em agosto em Belém. Nesse encontro, os representantes dos oito países concordaram em proteger os territórios indígenas como forma de defender o bioma amazônico.
As entidades também solicitam a definição de políticas de proteção dos recursos hídricos da Amazônia, além de medidas mais rigorosas de combate ao desmatamento e de recuperação de áreas danificadas. O documento também destaca a necessidade de estabelecer estratégias para que as cidades amazônicas possam se desenvolver sem pressionar pela demanda de recursos naturais da floresta.
No encerramento do comunicado, os signatários ressaltam a importância da Amazônia para a biodiversidade e o equilíbrio climático global. Eles afirmam que ações imediatas e decisivas são essenciais para a sobrevivência da região e para a preservação do legado dos povos indígenas.
A seca na Amazônia é uma preocupação crescente, já que isso afeta diretamente o estilo de vida dos povos indígenas, que dependem fortemente dos recursos obtidos da fauna e flora locais. Além disso, os impactos ambientais são significativos e podem ter consequências globais. Portanto, é fundamental que os presidentes dos países amazônicos atendam a esse pedido urgente das entidades indígenas e implementem medidas efetivas para enfrentar a seca na região.