Entidades de direitos humanos pressionam governo brasileiro para aceitar visita da ONU em 2024 e cobrar ações sobre desaparecimento forçado.

No último domingo, milhares de pessoas se reuniram no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, para lembrar as vítimas da violência cometida durante o período do golpe militar de 1964. O evento marcou os 55 anos do golpe e contou com a presença de representantes de 15 entidades de direitos humanos, que aproveitaram a ocasião para pressionar o governo brasileiro a aceitar o pedido realizado pela ONU de realizar uma visita ao país em 2024.

As entidades de direitos humanos estão cobrando ações concretas do Estado brasileiro em relação ao problema do desaparecimento forçado, tanto do passado como do presente. Elas argumentam que a visita da ONU seria uma oportunidade crucial para que o Brasil se comprometa em enfrentar as violações dos direitos humanos e responsabilizar os agentes do Estado envolvidos em casos de desaparecimento forçado.

Para as entidades, a visita da ONU representaria um marco importante na luta contra a impunidade e na busca por justiça para as vítimas do desaparecimento forçado. Além disso, elas destacam a importância de se reconhecer e reparar os danos causados às famílias das vítimas, bem como garantir que tais atrocidades não voltem a acontecer no país.

A pressão das entidades de direitos humanos é um reflexo do crescente movimento de reivindicação por justiça e memória das vítimas do período militar no Brasil. A sociedade civil tem se mobilizado cada vez mais para relembrar os horrores do regime e garantir que tais episódios sombrios da história do país não sejam esquecidos.

Diante desse contexto, a pressão das entidades de direitos humanos ganha relevância e coloca o governo brasileiro sob os holofotes internacionais. A expectativa é que o Estado brasileiro se comprometa a acatar o pedido da ONU e se abra para uma visita que possa trazer luz aos casos de desaparecimento forçado e contribuir para a promoção dos direitos humanos no país.

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