A vítima foi encontrada no chão, com ferimentos no rosto e no abdômen, ao lado de um revólver. Segundo relatos da filha de Eliane, de 28 anos, as duas estavam dormindo quando foram alertadas pelos latidos anormais da cachorra de estimação. Ao investigar os ruídos, a tragédia se desenrolou.
A jovem contou à polícia que, ao perceber a presença de pelo menos um invasor na residência, tentou fechar a porta, mas foi impedida. Foi nesse momento de desespero que Eliane pegou um revólver antigo encontrado no cofre dos avós e ao confrontar o criminoso, recebeu um tiro fatal.
A hipótese de latrocínio, roubo seguido de morte, é a mais provável, de acordo com o delegado Eduardo Luis Ferreira, titular do 27º DP (Campo Belo). Ele ressaltou que a família estava em processo de mudança e que objetos já estavam encaixotados, o que pode ter despertado o interesse de criminosos.
O crime de latrocínio tem se tornado mais comum em São Paulo, com um aumento significativo de casos este ano em comparação ao ano anterior. A violência e a insegurança ainda são realidades presentes, mesmo em bairros considerados de alta renda, como Indianópolis.
A família e amigos de Eliane Toniolo estão em choque com a trágica perda e as autoridades seguem investigando o caso para identificar e punir os responsáveis por esse ato criminoso que tirou a vida de uma cidadã de bem. A morte de Eliane deixa, mais uma vez, um alerta sobre a importância da segurança e da proteção dos lares, mesmo em áreas consideradas seguras.