De acordo com a ACNUR, estima-se que cerca de 41 mil pessoas refugiadas ou em necessidade de proteção internacional residam no Rio Grande do Sul, dos quais 35 mil estão em condições precárias e podem ter sido afetados direta ou indiretamente pelas enchentes. A situação se agrava com o deslocamento de 21 mil venezuelanos que haviam se estabelecido em Roraima e agora se encontram no Sul, perdendo tudo o que possuíam.
“Estas pessoas informam que perderam casas, pertences e documentos, o que agrava ainda mais sua situação vulnerável”, ressaltou a entidade durante a coletiva de imprensa. Além disso, a ACNUR também chamou a atenção para o alto volume de desinformação que circula sobre a operação humanitária em andamento, o que dificulta o trabalho de assistência e proteção aos afetados pelas enchentes.
Diante desse cenário preocupante, a agência internacional vem cooperando com as autoridades locais para prestar auxílio e suporte às comunidades refugiadas e estrangeiras atingidas pelas inundações no Rio Grande do Sul. A ACNUR reforça a importância da solidariedade e da cooperação internacional para enfrentar os desafios humanitários decorrentes das enchentes na região.