Enchentes no Rio Grande do Sul afetam milhares de refugiados e estrangeiros, alerta ACNUR e destaca volume de desinformação na região.

Em meio às enchentes que assolam o estado do Rio Grande do Sul, a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) expressa sua preocupação com a situação dos milhares de refugiados e estrangeiros que vivem na região, especialmente haitianos e venezuelanos. Em uma coletiva de imprensa realizada em Genebra nesta sexta-feira, a entidade alertou para o impacto negativo das inundações sobre a população vulnerável que já enfrenta diversas dificuldades.

De acordo com a ACNUR, estima-se que cerca de 41 mil pessoas refugiadas ou em necessidade de proteção internacional residam no Rio Grande do Sul, dos quais 35 mil estão em condições precárias e podem ter sido afetados direta ou indiretamente pelas enchentes. A situação se agrava com o deslocamento de 21 mil venezuelanos que haviam se estabelecido em Roraima e agora se encontram no Sul, perdendo tudo o que possuíam.

“Estas pessoas informam que perderam casas, pertences e documentos, o que agrava ainda mais sua situação vulnerável”, ressaltou a entidade durante a coletiva de imprensa. Além disso, a ACNUR também chamou a atenção para o alto volume de desinformação que circula sobre a operação humanitária em andamento, o que dificulta o trabalho de assistência e proteção aos afetados pelas enchentes.

Diante desse cenário preocupante, a agência internacional vem cooperando com as autoridades locais para prestar auxílio e suporte às comunidades refugiadas e estrangeiras atingidas pelas inundações no Rio Grande do Sul. A ACNUR reforça a importância da solidariedade e da cooperação internacional para enfrentar os desafios humanitários decorrentes das enchentes na região.

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