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Enchente em Canoas: Família perde tudo, exceto geladeira e fogão, e enfrenta desafios para reconstruir após a tragédia

Na casa de Lúcia dos Santos Schwaab, 62 anos, e Paulo Araí Schwaab, 66 anos, a tragédia da enchente deixou marcas profundas. Os únicos utensílios que resistiram à força da água foram a geladeira e o fogão. Após dois meses de aflição e apoio incondicional de familiares, eles puderam retornar ao lar que estava coberto de lama.

Em uma entrevista exclusiva para nossa equipe de reportagem, Lúcia descreveu a situação desoladora que encontrou ao voltar para casa. A solidariedade dos parentes foi fundamental para a limpeza do local e a reconstrução das estruturas danificadas. A chegada de doações possibilitou que a cozinha fosse montada novamente, trazendo um pouco de conforto para o casal.

Diferente de muitos moradores do bairro, a casa dos Schwaab não apresentava uma montanha de entulhos na calçada. Isso se deve, em parte, à ajuda de um amigo que providenciou um caminhão para remover a sujeira do entorno. Enquanto alguns estabelecimentos ainda permanecem fechados na região, um pequeno mercado reabriu as portas, trazendo alguma normalidade para o casal.

Além disso, o transporte público e a coleta de lixo foram retomados, mas o Hospital de Pronto Socorro de Canoas, que também foi afetado pela enchente, ainda permanece fechado. A prefeitura disponibilizou uma tenda para atendimento de campanha, porém os serviços são limitados e os moradores acabam sendo encaminhados para outras unidades de saúde.

A reconstrução do bairro está em andamento, mas ainda há muito a ser feito. Com a ajuda da comunidade e o apoio das entidades públicas, a esperança de dias melhores se renova a cada passo dado em direção à recuperação. A solidariedade e a união são as ferramentas essenciais para superar os desafios e reconstruir o que foi perdido.

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