Ebrard, atual secretário de Relações Exteriores, deixou claro que está confiante em sua vitória na pesquisa. Ele declarou: “Vamos vencê-los, não se preocupem”. No entanto, rumores sugerem que Ebrard poderia deixar o Morena e se juntar à oposição caso não seja o vencedor. Isso traria uma reviravolta na dinâmica política do país.
Enquanto isso, Sheinbaum está encerrando sua campanha neste domingo no estado de Veracruz. Ela planeja capitalizar a herança política de López Obrador, que possui uma aprovação de quase 60% após quase cinco anos de mandato. O Morena, partido de ambos os candidatos, é maioria nas câmaras do Parlamento e governa a maioria dos estados mexicanos.
Durante seu comício no sábado, Sheinbaum expressou sua honra em estar ao lado de López Obrador e repetiu algumas das frases emblemáticas do presidente, como “para o bem de todos, os pobres primeiro” e “nossa economia está forte, nossas finanças estão saudáveis”.
Na oposição, Xóchitl Gálvez, senadora de direita, é a favorita na pesquisa que começará neste domingo. Gálvez enfrentará Beatriz Paredes, do partido PRI. Gálvez já recebeu o apoio de Santiago Creel, outro pré-candidato do partido direitista PAN, o que pode lhe conferir uma vantagem adicional.
Gálvez simboliza o despertar de uma oposição enfraquecida e dividida. Desde o lançamento de sua candidatura em junho, ela tem sido alvo de ataques de López Obrador. A pesquisa da oposição ocorrerá de domingo a quarta-feira, e os resultados serão divulgados no dia 3 de setembro.
Essa disputa interna no Morena e a ascensão de uma oposição mais forte marcam um momento crucial na política mexicana. É uma oportunidade para os eleitores mexicanos decidirem sobre o rumo do país nos próximos anos.
