Empresas reagem de forma diferente às novas regras do TSE sobre anúncios políticos: Google veta, Meta mantém e Kwai ajusta políticas.

Na última semana, as redes sociais enfrentaram diferentes reações com a entrada em vigor das novas regras estabelecidas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre o impulsionamento de conteúdo político-eleitoral. Algumas plataformas, como o Google e o antigo Twitter, optaram por não oferecer mais a possibilidade de anúncios políticos, em conformidade com as novas normas. Enquanto isso, a Meta, que é a empresa dona do Facebook e Instagram, ainda não anunciou nenhuma mudança nesse sentido. Já o Kwai adaptou-se às novas regras ao lançar um repositório no final de abril.

O prazo para as empresas disponibilizarem um repositório com os conteúdos políticos-eleitorais impulsionados expirou durante a semana, com exigências estabelecidas pelo TSE. Além disso, a Justiça Eleitoral está autorizada a determinar que as plataformas veiculem conteúdo informativo sem custos caso seja identificado algum conteúdo inverídico ou descontextualizado que possa comprometer a integridade do processo eleitoral.

Apesar das novas regras, ainda existem desafios e questões de falta de transparência. Algumas empresas, como a Meta e o Kwai, ainda estão sujeitas a imposições do TSE que não foram totalmente cumpridas. Por exemplo, a disponibilização de informações precisas sobre os valores dos anúncios e a falta de detalhes sobre os critérios de segmentação definidos pelos anunciantes no momento da veiculação dos anúncios.

A implementação das novas regras do TSE tem como objetivo promover a transparência e a integridade no processo eleitoral, garantindo que os anúncios políticos sejam devidamente identificados e monitorados. Apesar dos desafios iniciais, espera-se que as plataformas se adequem às novas normas e contribuam para um ambiente eleitoral mais ético e confiável.

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