A desembargadora Gilda Diodatti, responsável pela decisão, destacou que Lucas nunca foi credenciado junto à CBF (Confederação Brasileira de Futebol) para atuar com atletas. Além disso, o Palmeiras negou qualquer contato com ele ou proposta para a contratação do jovem envolvido no caso. A desembargadora ressaltou que o empresário enganou a família do jovem “várias vezes”, o que influenciou na decisão do julgamento.
A defesa de Lucas argumentou que não houve intenção de cometer um golpe e que ele nunca agiu com dolo. Segundo o empresário, ele realizou a intermediação com os clubes para tentar colocar o jovem atleta nas equipes, mas as primeiras tentativas não deram certo.
Apesar da condenação em segunda instância, o empresário ainda tem a possibilidade de recorrer da decisão. O caso mostra a importância de verificar a credibilidade e autorização de profissionais que atuam no mercado esportivo, visando evitar situações de fraude e engano, que podem prejudicar tanto os atletas quanto suas famílias.