Repórter São Paulo – SP – Brasil

Empresário é condenado por estelionato e terá que prestar serviços à comunidade após enganar família e se passar por intermediário de clubes de futebol.

Na semana passada, um caso de estelionato envolvendo o empresário Lucas foi julgado em segunda instância pela Justiça paulista. Ele foi condenado a uma pena de um ano e dois meses de reclusão, mas a punição foi substituída pela prestação de serviços à comunidade pelo mesmo período, além do pagamento de 10 salários-mínimos à vítima. O empresário também terá que arcar com o pagamento de uma multa, cujo valor ainda será calculado.

A desembargadora Gilda Diodatti, responsável pela decisão, destacou que Lucas nunca foi credenciado junto à CBF (Confederação Brasileira de Futebol) para atuar com atletas. Além disso, o Palmeiras negou qualquer contato com ele ou proposta para a contratação do jovem envolvido no caso. A desembargadora ressaltou que o empresário enganou a família do jovem “várias vezes”, o que influenciou na decisão do julgamento.

A defesa de Lucas argumentou que não houve intenção de cometer um golpe e que ele nunca agiu com dolo. Segundo o empresário, ele realizou a intermediação com os clubes para tentar colocar o jovem atleta nas equipes, mas as primeiras tentativas não deram certo.

Apesar da condenação em segunda instância, o empresário ainda tem a possibilidade de recorrer da decisão. O caso mostra a importância de verificar a credibilidade e autorização de profissionais que atuam no mercado esportivo, visando evitar situações de fraude e engano, que podem prejudicar tanto os atletas quanto suas famílias.

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