Segundo relatos, as pichações exibem apoio a diferentes candidatos e partidos, refletindo a polarização política que tem marcado o cenário argentino nas últimas eleições. Em frente a um café no centro da cidade, encontramos um jovem empresário de 28 anos que expressou sua opinião sobre o pleito. Ele manifestou seu apoio a Javier Milei, candidato que conquistou parte significativa do eleitorado com um discurso de viés liberal.
O empresário afirmou categoricamente que votará em Milei no segundo turno, assim como fez no primeiro. Segundo suas palavras, a escolha se deu pela afinidade com as propostas do candidato, que promete uma agenda econômica liberalizante e uma postura firme contra a corrupção.
Essa opinião reflete a polarização política que tem marcado as eleições na Argentina, com a emergência de novos atores no cenário político e o descontentamento com as tradicionais forças partidárias. A ascensão de candidatos de perfil mais radical e com discursos anti-establishment tem conquistado a simpatia de parte da população, que vê nesses novos líderes a possibilidade de mudanças significativas na condução do país.
As pichações nas ruas de Buenos Aires, portanto, são um reflexo das tensões políticas que permeiam a sociedade argentina. Elas evidenciam a diversidade de opiniões e o engajamento dos cidadãos em um momento crucial para o futuro do país. Independente do resultado das eleições, as vozes expressas nas ruas são um lembrete do papel ativo que a população tem na construção da democracia.