A prefeitura de Canoas, ao ser questionada sobre as alegações que circulavam na internet, afirmou que tais informações não procedem e que não é feita nenhuma identificação da gestão municipal nos rótulos dos donativos. A administração esclareceu que apenas algumas doações que chegam em sacolas mais frágeis são transferidas para sacos mais resistentes, todos genéricos.
Os alimentos enviados pelo governo federal ao município são distribuídos a partir da Unidade Armazenadora da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e são direcionados para as cozinhas emergenciais montadas para atender 49 mil vítimas das enchentes. Cada cesta contém 21,5 kg de alimentos, sendo compostas por dez itens essenciais.
Além disso, a prefeitura de Canoas nega que esteja confiscando as doações, esclarecendo que o decreto publicado em 2 de maio tem o objetivo de dispensar processos licitatórios para facilitar a aquisição de diversos materiais necessários para atender às necessidades das vítimas das enchentes.
Portanto, as acusações de reembalagem das doações e de confisco por parte da prefeitura de Canoas não encontram respaldo nas investigações realizadas. É importante ressaltar que a disseminação de informações inverídicas pode gerar desinformação e prejudicar a eficiência das ações de auxílio às vítimas de desastres naturais. Por isso, é fundamental que as informações sejam verificadas e confirmadas antes de serem compartilhadas nas redes sociais.