Segundo a embaixada, a retaliação do governo israelense foi uma resposta aos constantes ataques do grupo extremista Hamas, que tem se utilizado de escolas como ponto de lançamento de foguetes contra Israel. De acordo com as autoridades, uma escola na Faixa de Gaza estava sendo utilizada como base pelos membros do Hamas quando foi atacada por um bombardeio israelense, resultando na morte de 20 pessoas.
O Hamas, por sua vez, divulgou um comunicado afirmando que se trata de um ataque indiscriminado e que as vítimas eram civis desarmados. O grupo radical ainda ressaltou que a ação israelense é uma clara violação dos direitos humanos e da Convenção de Genebra.
A embaixada de Israel também ressaltou que está sendo realizada uma investigação interna para apurar as responsabilidades pelo ataque à escola. Os resultados, segundo a nota, serão divulgados o mais breve possível.
Enquanto isso, a situação dos brasileiros no local é de grande preocupação. A embaixada orientou a todos a seguirem as instruções das autoridades locais e a manterem-se em locais seguros. Além disso, a embaixada afirmou estar em contato constante com os brasileiros retidos na Faixa de Gaza e prestando apoio consular.
No entanto, a falta de segurança e a instabilidade da região tornam o resgate dos brasileiros uma tarefa extremamente difícil. A embaixada afirmou estar empenhada em realizar todos os esforços possíveis para garantir a segurança e o retorno dos brasileiros ao país de origem.
Enquanto a guerra entre Israel e o Hamas continua, a preocupação com a situação dos brasileiros no epicentro do conflito apenas aumenta. É fundamental que o governo brasileiro e a comunidade internacional intensifiquem os esforços para proteger e resgatar esses cidadãos que, mesmo distantes de suas terras natais, ainda precisam de assistência e proteção em meio a esse cenário de caos e destruição.