Apesar de alguns trechos do discurso indicarem uma certa prévia preparação por parte da presidente do TSE, a ênfase e a emoção com que ela exaltou o antecessor revelaram um tom de improvisação e genuína admiração por Alexandre de Moraes. É evidente que a atuação do ministro foi fundamental para garantir a integridade do processo eleitoral em um momento de incertezas e ataques antidemocráticos.
Por outro lado, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Beto Simonetti, fez um discurso anterior ao da presidente do TSE em que abordou questões relacionadas ao direito à sustentação oral dos advogados. Simonetti também fez referências vagas às articulações golpistas e ressaltou o trabalho do ministro Nunes Marques, que pertence à sua linha de pensamento.
Além disso, o presidente da OAB fez uma provocação indireta a outros membros do tribunal eleitoral, citando uma mensagem do ex-presidente Juscelino Kubitschek sobre a importância da prudência e da altivez dos magistrados. Simonetti destacou a gestão desafiadora de Moraes à frente do TSE, o que gerou reações mistas da plateia presente.
Em meio a esses discursos e elogios, fica evidente a polarização e as tensões políticas que permeiam as instituições brasileiras. A atuação dos magistrados e a defesa da democracia são temas centrais nesse contexto de incertezas e desafios para o país. A colaboração entre os poderes e o respeito às instituições democráticas são fundamentais para garantir a estabilidade e o funcionamento adequado do Estado de Direito.