No final do ano passado, os representantes do presidente de esquerda Gustavo Petro entregaram ao ELN, na Cidade do México, uma lista contendo os nomes das pessoas que estavam em poder dos rebeldes, solicitando que fossem libertadas. O grupo guerrilheiro correspondeu ao pedido e entregou às autoridades os 26 reféns em diferentes momentos.
A delegação oficial afirmou que, atualmente, nenhuma dessas pessoas se encontra em cativeiro, sem, no entanto, fornecer informações sobre possíveis novos sequestros no período em questão. A liberação dos reféns é vista como um passo positivo no processo de negociação entre o governo colombiano e o ELN.
As negociações de paz entre as partes têm sido marcadas por avanços e retrocessos ao longo dos anos, com episódios de trégua seguidos de conflitos armados. O ELN é considerado o último grupo guerrilheiro ativo na Colômbia, após o acordo de paz firmado em 2016 com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC).
A libertação dos reféns é vista como um gesto de boa vontade por parte do ELN, que pode contribuir para o avanço das conversas de paz e a busca por uma solução definitiva para o conflito armado que assola o país há décadas. A sociedade colombiana espera que esse seja um passo importante rumo à consolidação da paz e à reconciliação nacional.
