ELN declara “congelamento” e “crise aberta” nas negociações de paz com governo colombiano, alegando violações ao acordo.

Hoje, dia 20 de fevereiro, a guerrilha do Exército de Libertação Nacional (ELN) anunciou oficialmente um “congelamento” nas negociações de paz com o governo da Colômbia. A decisão veio após alegações de violações aos acordos estabelecidos nas conversas iniciadas em novembro de 2022.

Em um comunicado divulgado em suas redes sociais e datado de 19 de fevereiro, o ELN acusou o governo de Gustavo Petro de realizar “ações violadoras do pactuado na Mesa de Conversações”. A guerrilha afirmou que, mesmo não sendo de sua responsabilidade, a situação demandava uma pausa nas negociações até que o governo se disponha a cumprir o que foi acordado.

De acordo com o boletim divulgado pelo ELN, a decisão de congelar as conversas foi tomada desde “as montanhas da Colômbia”. A guerrilha enfatizou que esta não é a primeira vez que o governo descumpre o que foi acordado, e que a situação causa uma “crise aberta” nas negociações de paz.

O anúncio do ELN representa um grande obstáculo para o processo de paz na Colômbia, que já enfrenta desafios significativos. O governo de Gustavo Petro, que assumiu o cargo recentemente, enfrenta agora a repercussão dessa decisão por parte da guerrilha.

A notícia do “congelamento” das negociações com o ELN coloca em xeque a capacidade do novo governo colombiano de manter avanços no processo de paz. A situação também levanta dúvidas sobre a efetividade das negociações e a possibilidade de se alcançar uma resolução pacífica para o conflito entre o governo e o ELN.

A partir de agora, resta aguardar os desdobramentos dessa crise nas negociações de paz na Colômbia, enquanto o ELN e o governo de Gustavo Petro buscam uma maneira de retomar o diálogo e superar os obstáculos que ameaçam a estabilidade do país.

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