“Você se põe na posição dessas pessoas que perderam tudo. Roubaram as minhas joias no Natal de 2023, foi doloridíssimo. Eu fico imaginando quem perdeu a casa, quem deu um duro danado para comprar uma geladeira, um fogão, uma cama, e não tem mais nada. A casa debaixo d’água”, declarou a jornalista ao vivo.
A repercussão negativa não demorou a chegar, com diversas críticas e ironias sendo feitas nas redes sociais. Um usuário do X ironizou: “Tadinha. Que barra”. Até a atriz Luana Xavier, em cartaz no Rio com o espetáculo “Pequeno Manual Antirracista”, comentou sobre a postura classista de Cantanhêde.
Enquanto alguns internautas entenderam a fala da jornalista como uma tentativa de comparar suas perdas pessoais com as das vítimas das enchentes, outros não pouparam críticas. Um comentário ironizou, comparando Cantanhêde a uma personagem de novela interpretada por Susana Vieira. A falta de empatia e a visão elitista do jornalismo foram duramente criticadas por vários usuários.
Por outro lado, houve quem defendesse a jornalista, alegando que ela quis destacar a proporção da tragédia ao levar em conta suas próprias perdas materiais. Alguns argumentaram que a crítica foi exagerada e que Cantanhêde apenas tentou demonstrar a gravidade da situação através de sua própria experiência.
Diante da repercussão negativa nas redes sociais, Eliane Cantanhêde se viu no centro de uma polêmica que coloca em xeque a empatia e a sensibilidade no jornalismo em momentos de crise. A discussão sobre a conduta ética dos profissionais de comunicação e a forma como lidam com tragédias e desastres naturais ganha destaque com este episódio controverso.