Repórter São Paulo – SP – Brasil

Eleições na França: Oposição tenta impedir a ascensão do partido de extrema-direita no segundo turno do pleito parlamentar.

No último mês, os partidos de extrema-direita obtiveram importantes ganhos no Parlamento Europeu, destacando uma tendência preocupante que vem se consolidando no continente. Esse cenário é ainda mais evidente na França, que está se preparando para um segundo turno eleitoral neste fim de semana. O partido Reunião Nacional, de extrema-direita e com políticas anti-imigração, está enfrentando oposição ferrenha de seus oponentes, que buscam impedir sua ascensão ao poder.

O candidate austríaco, Turk, mencionou sua origem e a história de seu país como motivo de inspiração para concorrer ao cargo mais importante de direitos da ONU. Com o passado marcado pelo antissemitismo e sua participação no Holocausto durante a anexação pela Alemanha nazista em 1938, Turk carrega consigo a responsabilidade de evitar futuras atrocidades.

Como ex-autoridade sênior da agência de refugiados da ONU, Turk dedicou anos de sua vida à luta pelo aumento da proteção dos refugiados. Em meio a um contexto de aumento do discurso de ódio e discriminação na Europa, o líder político ressaltou a importância de adotar uma postura de tolerância zero contra essas práticas nocivas.

Turk atribui a ascensão de políticas populistas e extremistas à pandemia da Covid-19 e suas consequências, como o aumento do custo de vida, que afetou significativamente parte da população. Além disso, o político criticou a falta de autocrítica dos partidos políticos tradicionais, que falham em responder de forma eficaz às demandas legítimas da população.

Diante desse contexto de crescimento da extrema-direita na Europa e do embate eleitoral na França, a comunidade internacional observa com atenção os desdobramentos desses eventos e busca compreender as implicações que eles podem ter para o futuro do continente e do mundo.

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