O candidate austríaco, Turk, mencionou sua origem e a história de seu país como motivo de inspiração para concorrer ao cargo mais importante de direitos da ONU. Com o passado marcado pelo antissemitismo e sua participação no Holocausto durante a anexação pela Alemanha nazista em 1938, Turk carrega consigo a responsabilidade de evitar futuras atrocidades.
Como ex-autoridade sênior da agência de refugiados da ONU, Turk dedicou anos de sua vida à luta pelo aumento da proteção dos refugiados. Em meio a um contexto de aumento do discurso de ódio e discriminação na Europa, o líder político ressaltou a importância de adotar uma postura de tolerância zero contra essas práticas nocivas.
Turk atribui a ascensão de políticas populistas e extremistas à pandemia da Covid-19 e suas consequências, como o aumento do custo de vida, que afetou significativamente parte da população. Além disso, o político criticou a falta de autocrítica dos partidos políticos tradicionais, que falham em responder de forma eficaz às demandas legítimas da população.
Diante desse contexto de crescimento da extrema-direita na Europa e do embate eleitoral na França, a comunidade internacional observa com atenção os desdobramentos desses eventos e busca compreender as implicações que eles podem ter para o futuro do continente e do mundo.