Essa capacidade de simbolizar a morte aproxima os elefantes dos humanos, que possuem uma cultura rica em torno do luto e da morte. No entanto, os humanos levam essa relação a um nível mais complexo, com rituais e significados profundos associados à morte, como a Festa dos Mortos e a Missa de Sétimo Dia.
Outra diferença crucial entre humanos e animais é a consciência da gestação. Enquanto os humanos desenvolvem um vínculo com o filho antes mesmo do nascimento, idealizando e planejando o futuro, os animais percebem mudanças físicas e hormonais, mas não necessariamente entendem que estão gerando uma nova vida.
Um dos sinais de luto em animais, segundo a pesquisa, é a mudança de comportamento. Eles podem ficar mais quietos, amuados e até perder o apetite. Esses comportamentos são semelhantes aos observados em humanos, o que mostra que, de certa forma, os animais também passam por um processo de luto.
Portanto, apesar das diferenças óbvias entre humanos e animais, como os rituais e significados culturais associados à morte, é interessante notar que há algumas semelhanças surpreendentes no comportamento em relação à perda e ao luto. Essa pesquisa nos convida a refletir sobre a complexidade e a diversidade das reações à morte em diferentes espécies.