Em relação às perspectivas econômicas para este ano, os economistas estão divididos. 56% esperam uma piora, enquanto 43% preveem melhora ou manutenção das condições atuais. A pressão inflacionária reduzida e a amenização da crise energética contribuíram para essa avaliação, em comparação com o ano anterior, quando a maioria previa uma recessão global para este ano.
As expectativas variam de acordo com as regiões do mundo. Enquanto os europeus permanecem pessimistas, com 77% esperando uma deterioração econômica, o sul e sudeste asiáticos têm uma expectativa mais otimista, junto com as economias avançadas, que preveem melhorias no mercado de trabalho e no cenário financeiro.
A volatilidade geopolítica permanece, sem solução à vista para conflitos como a Guerra da Ucrânia e a guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza. Além disso, o avanço do protecionismo e a concentração dos governos na economia doméstica são tendências consolidadas.
A maior disrupção esperada pelos economistas vem da inteligência artificial generativa. Metade deles prevê algum grau de mudança decorrente desse avanço, com os setores de tecnologia da informação e comunicação digital tendo as perspectivas mais positivas. Por outro lado, setores como varejo e vendas de produtos de consumo, serviços financeiros e imobiliários têm previsões mais negativas.
Essa pesquisa revela as divergências entre economistas em relação ao impacto da inteligência artificial, assim como as incertezas diante do cenário geopolítico atual. A falta de coordenação de estratégias globais e o aumento do protecionismo são desafios que se apresentam para a economia mundial.