Documento apresentado pelos EUA na OEA recebe apoio de vários países latino-americanos em meio à crise eleitoral na Venezuela.

Na última reunião da Organização dos Estados Americanos (OEA), os Estados Unidos apresentaram um documento que recebeu apoio de várias nações, incluindo Antígua e Barbuda, Argentina, Canadá, Chile, Equador, Guatemala, Paraguai, República Dominicana, Suriname e Uruguai. O documento trata de violações de direitos humanos relacionadas às eleições na Venezuela e pede ao governo Maduro que respeite o direito à manifestação pacífica, evitando detenções e prisões arbitrárias, além de garantir um julgamento imparcial.

Além disso, as autoridades locais foram solicitadas a proteger as instalações diplomáticas e o pessoal estrangeiro residente no território venezuelano. A OEA se comprometeu a manter-se atenta à situação no país sul-americano, que tem enfrentado uma crise eleitoral desde a controversa vitória de Maduro sobre o candidato opositor, Edmundo González Urrutia.

Tanto os Estados Unidos quanto a oposição venezuelana afirmam que González Urrutia foi o verdadeiro vencedor das eleições presidenciais. A falta de transparência e a recusa em publicar as atas eleitorais têm gerado protestos, resultando em 25 mortes e mais de 2.400 detenções.

A pressão internacional para a divulgação dos resultados eleitorais e a busca por uma solução pacífica para a crise política na Venezuela têm sido temas recorrentes nas discussões entre os países membros da OEA. A comunidade internacional espera que o governo Maduro respeite os direitos humanos e a vontade do povo venezuelano, buscando uma saída democrática e estável para a situação no país.

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