Alguns meios irlandeses relataram que a federação do país considerou a possibilidade de boicotar o jogo contra Israel. No entanto, desistiram da ideia devido ao risco de multas e à possível proibição do selecionado de disputar competições internacionais por cinco anos. Apesar disso, cinco jogadoras irlandesas decidiram não viajar para a disputa da partida, que aconteceu na cidade de Riga, na Letônia.
A situação envolvendo Irlanda e Israel não é apenas esportiva, mas também está ligada a questões políticas e tensões internacionais, especialmente no que diz respeito à causa palestina. A Irlanda é conhecida por possuir um sentimento de solidariedade com os palestinos há muitos anos, e houve muito apoio da população em favor de um cessar-fogo na Faixa de Gaza.
O primeiro-ministro da Irlanda, Leo Varadkar, expressou sua opinião sobre o conflito entre Israel e Palestina, afirmando que embora Israel tenha o direito à autodefesa, a campanha de punição coletiva contra os palestinos é inaceitável. Além disso, o líder do partido conservador Fine Gael tem feito apelos à União Europeia para que o bloco defenda uma postura mais incisiva em favor de um cessar-fogo em Gaza.
Essa situação reflete a complexidade das relações internacionais e como questões políticas acabam influenciando eventos esportivos. Em um momento no qual a solidariedade com a causa palestina é forte na Irlanda, a presença de jogadoras israelenses posando com soldados causou um impacto significativo. Os jogos esportivos, muitas vezes vistos como uma forma de unir as nações, também podem ser palco de tensões e divisões, refletindo as diferentes posturas adotadas em relação a questões geopolíticas.
