De acordo com fontes próximas à campanha, Bolsonaro nunca foi chamado para participar de reuniões ou conversas com Nunes, o que estaria prejudicando o apoio do bolsonarismo ao candidato. Esse distanciamento estaria favorecendo a ascensão de Pablo Marçal, que está empatado nas pesquisas com Guilherme Boulos e Nunes.
A pesquisa Datafolha tem sido motivo de preocupação para o bolsonarismo, que enxerga a eleição em São Paulo como um termômetro para as eleições de 2026. Fabio Wajngarten ressaltou a importância de São Paulo nesse contexto e alertou para as possíveis consequências de uma derrota de Nunes para a estratégia da direita.
Por outro lado, a campanha de Nunes se mantém otimista, apesar da pressão para que ajustes sejam feitos, especialmente nas redes sociais. O governador Tarcísio de Freitas, que também apoia Nunes, destacou a importância da propaganda eleitoral na TV e a necessidade de elaborar bons programas para redes sociais.
Apesar do cenário pessimista e das críticas à atuação do marqueteiro Duda Lima, ainda há esperança de que Nunes consiga reverter a situação. Para isso, muitos acreditam que é fundamental o envolvimento mais ativo de Bolsonaro na campanha. No entanto, até o momento, o convite para a participação do presidente não foi feito.
Em meio a todas essas análises, fica evidente que a reta final da campanha em São Paulo promete ser intensa e cheia de reviravoltas, com os candidatos se preparando para os próximos passos e ajustes necessários para conquistar o eleitorado.