Disputa eleitoral em São Paulo: crescimento de Marçal e acusações de abuso de poder econômico na campanha de Tabata.

O cenário eleitoral para a prefeitura de São Paulo está cada vez mais tumultuado e recheado de reviravoltas. Os resultados das pesquisas são desencontrados, causando alvoroço entre os eleitores e movimentando as estratégias dos candidatos.

Mesmo após a liminar que suspendeu as redes sociais de Marçal a pedido do PSB, dois levantamentos indicam um crescimento do candidato. Especula-se que a exposição de Marçal nos meios de comunicação e nas próprias redes, devido à suspensão, tenha contribuído para esse aumento nas intenções de voto. O candidato não se abalou e criou novas contas, atraindo uma grande quantidade de seguidores.

Já a campanha de Tabata acusa o candidato do PRTB de abuso de poder econômico, alegando que ele estaria pagando seguidores para promover sua candidatura de forma irregular nas redes sociais. A estratégia de Tabata, que vinha em quinto lugar nas pesquisas, é partir para o enfrentamento contra Marçal, mesmo com receio de aumentar sua rejeição.

Enquanto isso, Guilherme Boulos, candidato do PSOL, vem sendo criticado por sua falta de agressividade pela militância de esquerda. Em resposta, ele lançou uma propaganda onde acusa Marçal e Ricardo Nunes (MDB) de serem as duas faces do bolsonarismo.

As fontes da campanha de Boulos apontam que um eventual crescimento de Tabata pode ser positivo para o candidato, pois criaria uma “reserva” de votos de esquerda para o segundo turno. Contudo, alertam que ela não deve ameaçar o posto do candidato do PSOL nessa etapa crucial da eleição.

Por sua vez, pesquisas de alta frequência identificam um esvaziamento da candidatura de José Luiz Datena (PSDB), que até então despontava como um dos favoritos.

Diante desse panorama incerto e cheio de controvérsias, os candidatos buscam se posicionar e conquistar o eleitorado paulistano, em uma corrida eleitoral imprevisível e repleta de surpresas.

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