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Disputa acirrada em BH: Bruno Engler pontua 10% e racha na direita e esquerda influencia desempenho de candidatos de Lula e Bolsonaro

Nas últimas pesquisas eleitorais para a Prefeitura de Belo Horizonte, o candidato bolsonarista e deputado Bruno Engler (PL) aparece com apenas 10% das intenções de voto. Este número pode parecer baixo levando em consideração o apoio que o político recebe de aliados barulhentos nas redes sociais, como o também deputado Nikolas Ferreira (PL) e o senador Cleitinho, do Republicanos, partido do qual o candidato Tramonte também faz parte.

A divisão tanto na direita quanto na esquerda é um fator relevante para entender a performance dos candidatos apoiados por Lula e Bolsonaro na cidade. Enquanto Engler enfrenta a concorrência dos votos de Duda Salabert (PDT), com quem o PT se recusou a firmar apoio, o candidato do PT, Rodrigo Correia, também precisa lidar com a fragmentação dos votos de seu grupo político.

A presença de figuras populares da TV na corrida eleitoral de BH tem impactado significativamente a disputa. Candidatos como José Luiz Datena, em São Paulo, não conseguiram converter sua longa carreira na televisão em votos, ao contrário do que vem acontecendo na capital mineira. Isso talvez se deva à estratégia de se vender como um outsider, algo que os candidatos favoritos em Belo Horizonte têm conseguido absorver mesmo com a presença de dois candidatos oficiais, do PT e do PL, na disputa.

Nas redes sociais, o candidato Carlos Viana compartilha mensagens sobre Deus e família, juntamente com memes de gosto duvidoso, como a foto de uma almofada com uma foca bigoduda e a legenda “Keep Calm e Foca no Trabalho”. Esta estratégia de comunicação pode ser uma tentativa de atrair a atenção e o apoio dos eleitores mais jovens e conectados, mas ainda é cedo para avaliar seu impacto nas intenções de voto.

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