O Brasil, inserido nessa meta, tem planos fundamentais para ajudar na descarbonização e no desenvolvimento da energia nuclear, segundo o diretor da AIEA. No entanto, o país enfrenta uma polêmica em relação à aprovação do Projeto de Lei 327, que não inclui a energia nuclear como fonte limpa. Para o deputado federal Júlio Lopes, a exclusão da energia nuclear do PL é um fato grave que pode comprometer o setor de energia do país. Ele enfatiza a necessidade de convencer os senadores a incluir essa fonte no projeto.
Lopes explica que, apesar da oferta de energia renovável no Brasil, é necessário contar com energia térmica para garantir a segurança do sistema elétrico, sendo a energia nuclear uma opção estável e limpa. Ele destaca a importância de reconhecer a energia nuclear como fonte limpa para viabilizar a instalação de pequenos reatores modulares no país, como os que estão sendo propostos no Paraná para substituir as térmicas à carvão.
Além disso, o Brasil possui duas usinas nucleares operantes (Angra 1 e 2) e uma em construção (Angra 3), demonstrando a importância e o potencial desse tipo de energia no país. A Eletronuclear, responsável pelas usinas, planeja estender a vida útil de Angra 1 e finalizar a construção de Angra 3. A discussão sobre a energia nuclear como fonte limpa e essencial para o país promete continuar a ser debatida durante o Nuclear Summit, que ocorre até amanhã, dia 9.