Fawad Bajwa, líder de IA na Russell Reynolds Associates, observou que o cenário mudou drasticamente desde o lançamento do ChatGPT, impulsionando ainda mais a popularidade do cargo. Recentemente, a Casa Branca também recomendou que as agências federais designem chefes de IA para garantir liderança, responsabilidade e supervisão da tecnologia.
Os Chief AI Officers (CAIOs) são responsáveis por supervisionar a implementação de IA e IA generativa nas organizações, buscando melhorar a eficiência da força de trabalho, identificar novas fontes de receita e mitigar riscos éticos e de segurança. Para assumir esse cargo, é necessário ter um profundo entendimento não apenas da tecnologia de IA, mas também de questões legais e de gestão de mudanças.
A dificuldade em recrutar profissionais qualificados para o cargo de diretor de IA tem sido um desafio constante, uma vez que a demanda por talentos nessa área é crescente. Esses profissionais precisam ter expertise em ciência da computação e administração de empresas, liderando a transformação e a divulgação da tecnologia tanto dentro quanto fora das empresas.
A atuação dos CAIOs não se restringe apenas ao setor de tecnologia, sendo procurados em diversas indústrias, como financeira, de saúde e de consumo. No entanto, a necessidade desse cargo específico tem sido questionada por alguns especialistas, que defendem uma abordagem mais descentralizada para a incorporação da IA nas organizações.
Apesar das incertezas em relação à permanência do cargo de CAIO no longo prazo, a tendência é que a demanda por profissionais qualificados em inteligência artificial continue a crescer. A tecnologia está em constante evolução e é fundamental ter líderes capacitados para garantir que as organizações acompanhem esse ritmo, adaptando-se às mudanças e explorando todo o potencial da IA para impulsionar a inovação e o crescimento.