Diminuição de veículos agrícolas nas estradas francesas marca o fim dos protestos de agricultores

Segundo relatos das forças de segurança, o número de veículos agrícolas nas estradas diminuiu desde quinta-feira à noite, incluindo na rodovia N12, a oeste de Paris, onde restavam apenas sete tratores na manhã de sexta-feira. A região sul da Occitânia, onde os protestos tiveram início em 18 de janeiro, também estava relaxando os bloqueios.

Para Laurent Saint-Affre, um dos dirigentes sindicais locais, a mobilização foi histórica, dura e forte. No entanto, o ministro da Agricultura, Marc Fesneau, reconhece que ainda há trabalho a ser feito para evitar o ressurgimento da mobilização. O primeiro-ministro francês, Gabriel Attal, prometeu um maior controle da origem dos produtos, ajudas ao setor pecuário e a suspensão temporária de um plano de redução do uso de pesticidas, entre outras medidas que convenceram os sindicatos majoritários.

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Apesar de a Coordenação Rural ter considerado que alcançou seus objetivos, a Confederação Camponesa pediu a continuação da mobilização, alegando que o governo ainda não abordou a questão fundamental dos rendimentos.

A preocupação em evitar o ressurgimento da mobilização demonstra que o governo reconhece a força e a importância dos protestos dos agricultores. A questão dos rendimentos é central para os trabalhadores do campo, que continuam lutando por melhores condições e compensações justas pelo seu trabalho árduo.

A suspensão temporária do plano de redução do uso de pesticidas e a promessa de ajudas ao setor pecuário constituem avanços significativos, mas parece que ainda há questões pendentes que precisam ser abordadas pelo governo. A continuação da mobilização da Confederação Camponesa reflete a insatisfação de uma parte significativa dos agricultores, mostrando que a luta por melhores condições e rendimentos continua sendo uma prioridade para muitos no setor.

A mobilização dos agricultores franceses revela a importância de garantir que as necessidades e preocupações daqueles que trabalham na terra sejam ouvidas e atendidas. Dessa forma, o governo precisa continuar dialogando com os sindicatos e associações agrícolas para encontrar soluções que atendam às demandas legítimas dos trabalhadores rurais.

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