Logo em seguida, em 26 de julho, durante a cúpula Rússia-África, em São Petersburgo, a ex-presidente teve uma reunião com o presidente russo Vladimir Putin para discutir assuntos econômicos e os rumos do Banco dos Brics. Putin destacou a importância de Dilma no desenvolvimento da instituição, enquanto a ex-presidente exaltou o papel da Rússia na formação de um mundo multipolar.
Além disso, em 21 de agosto, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) arquivou uma ação do Ministério Público Federal que acusava Dilma de cometer pedaladas fiscais, o que embasou o golpe de 2016. O Partido dos Trabalhadores entrou com um projeto de lei para anular o impeachment, visando reparar a ex-presidente.
Em 22 de setembro, o Supremo rejeitou um recurso do PSL que buscava anular a votação do Senado que manteve os direitos políticos de Dilma. E em 19 de outubro, Dilma se encontrou com o presidente chinês Xi Jinping para discutir o apoio financeiro do Banco dos Brics aos países emergentes e assinou um contrato de US$ 1 bilhão em financiamento para o Brasil, além de um valor adicional para o projeto de modernização da infraestrutura urbana de Aracaju.
Dilma Rousseff assumiu a presidência do NBD, proporcionando avanços significativos para a instituição e fortalecendo as relações entre os países membros originais. Sua atuação mostrou-se relevante em debates econômicos internacionais e na obtenção de financiamentos para o Brasil, demonstrando sua habilidade e conhecimento na gestão de instituições financeiras internacionais.