Outro fator mencionado pelo órgão é que as mulheres têm maior probabilidade de trabalhar em setores e profissões que pagam menos do que os homens. Além disso, elas também são mais frequentemente empregadas em tempo parcial ou em empregos marginais, o que resulta em uma média mais baixa de ganhos brutos por hora em comparação com os homens. Essas questões estruturais contribuem significativamente para a diferença salarial entre os gêneros.
No entanto, a disparidade salarial não é um problema exclusivo da Alemanha. De acordo com a Comissão Europeia, as mulheres em toda a União Europeia recebem, em média, 13% a menos do que os homens por um trabalho equivalente. Apesar dos esforços para reduzir essa diferença, o progresso tem sido lento. A Comissão Europeia estabeleceu uma estratégia para eliminar a diferença salarial entre os gêneros até 2025, e aprovou a Diretiva de Transparência Salarial em junho de 2023, que permite que as trabalhadoras verifiquem se estão sendo discriminadas e exige que as empresas garantam a igualdade salarial.
Portanto, a desigualdade salarial de gênero continua a ser um desafio significativo não apenas na Alemanha, mas em toda a União Europeia, e medidas mais rigorosas e eficazes são necessárias para eliminar essa disparidade e promover a igualdade de remuneração entre homens e mulheres.