A seita havia convocado manifestações contra a presença da Missão das Nações Unidas na República Democrática do Congo (MONUSCO) no país. Segundo Moleka Maregane, um dos líderes da seita, o ataque ocorreu durante o protesto e foi conduzido pelas forças de segurança.
Os confrontos também deixaram 33 pessoas hospitalizadas, três das quais acabaram por morrer devido aos ferimentos. Os detalhes sobre as circunstâncias exatas do confronto e as vítimas ainda estão sendo apurados pelas autoridades competentes.
Goma tem sido palco de diversos conflitos violentos nos últimos anos. Situada na região leste do país, a cidade tem enfrentado uma série de desafios relacionados à segurança, incluindo a presença de grupos armados e a violência associada ao conflito na República Democrática do Congo.
A MONUSCO foi estabelecida em 1999 para ajudar a estabilizar a situação na região e fornecer apoio ao governo congolês. No entanto, ao longo dos anos, a presença da missão das Nações Unidas tem sido alvo de críticas e contestação por parte de diversos grupos.
As manifestações organizadas pela seita religiosa foram uma forma de protesto contra a presença da MONUSCO, que alguns consideram ineficaz e insatisfatória na resolução dos conflitos na região. No entanto, a repressão violenta por parte das forças de segurança resultou em um trágico saldo de mortes e feridos.
A situação em Goma continua tensa e é fundamental que as autoridades responsáveis conduzam uma investigação completa e imparcial para apurar os fatos ocorridos durante a repressão. Além disso, é importante que sejam tomadas medidas para evitar que incidentes como esse se repitam no futuro, garantindo a segurança e a proteção dos cidadãos.