Tudo começou com as primeiras sensibilizações sobre os impactos do aquecimento global e as emissões de carbono na atmosfera. A partir daí, surgiram movimentos e organizações que passaram a alertar e mobilizar a população sobre a importância de agir em prol do meio ambiente.
Em 1972, a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, em Estocolmo, marcou o início das discussões internacionais sobre o tema. Posteriormente, em 1988, foi criado o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), que tem sido essencial na produção de relatórios e análises sobre o estado do clima e suas projeções futuras.
A partir do final do século XX, as discussões sobre o clima se intensificaram e ganharam destaque em eventos como a Conferência da Terra, no Rio de Janeiro, em 1992, que resultou na Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC). Ao longo dos anos, várias COPs foram realizadas, com destaque para a COP15 em Copenhague, em 2009, que marcou a intensificação das negociações internacionais sobre o clima.
Contudo, foi em 2019 que o movimento ganhou uma nova dimensão, com a greve global pelo clima, liderada por jovens ativistas como Greta Thunberg. A partir daí, a pauta climática passou a ocupar ainda mais espaço na agenda política e na sociedade civil, levando a mobilizações massivas em diversos países.
Esses eventos e marcos históricos foram fundamentais para a conscientização e mobilização global em prol do clima, culminando na expectativa da COP28 em Dubai. A conferência representa mais uma oportunidade para que líderes mundiais e a sociedade civil possam debater ações concretas e compromissos para enfrentar as mudanças climáticas e suas consequências. A urgência e a importância desse tema têm sido cada vez mais evidentes, e é fundamental que haja um esforço conjunto e coordenado para enfrentar esse desafio global.
