De acordo com a administração da prisão, até o momento 108 casinhas já estão prontas, sendo que 24 delas foram enviadas para o município de Canoas, um dos mais afetados pelas chuvas no estado. Mais de 500 animais já foram resgatados na região e estão abrigados, conforme informações divulgadas em meio à situação calamitosa que o estado vive, abrigar animais resgatados tem se tornado um desafio em Porto Alegre.
A construção das casinhas faz parte do projeto “Pipoca”, desenvolvido pela Polícia Penal do Paraná em parceria com a ONG Latidos do Bem. Os detentos estão trabalhando na produção de casinhas feitas com pallets, caminhas, roupinhas e outros itens para os animais desabrigados.
As casinhas serão enviadas conforme forem sendo produzidas, sendo que cada uma delas ainda levará um cobertor. O recurso para a produção dos equipamentos é proveniente do Comam (Conselho Municipal do Meio Ambiente) e paletes foram doados pela indústria gráfica Tuicial, segundo autoridades locais.
“A Polícia Penal também está empenhada em ajudar as vítimas do desastre no RS. O importante é que existe um grande esforço de um grupo de pessoas para tentar diminuir o sofrimento daqueles que passaram por essa tragédia”, afirmou Thiago Correa, coordenador da Polícia Penal.
Essa ação mostra como a solidariedade e o esforço conjunto podem fazer a diferença em momentos difíceis, trazendo não apenas auxílio para os animais desabrigados, mas também esperança e calor humano para aqueles que enfrentam adversidades causadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul.
