Desigualdade racial: ONU insta governos a promover justiça e igualdade em meio a evidências de discriminação sistemática.

Segundo informações divulgadas, o perfil racial, o alto índice de desemprego, a super-representação e o tratamento diferenciado na detenção, o maior número de casos de uso excessivo de força letal pelas forças policiais, entre outras questões preocupantes, ainda persistem em diversos países ao redor do mundo. Essa foi a advertência feita por um representante da Organização das Nações Unidas (ONU), que chamou a atenção para as desigualdades enfrentadas pela população negra em várias nações.

Além disso, o representante da ONU denunciou que até mesmo em países da União Europeia, como foi informado pela Agência de Direitos Fundamentais da UE, a discriminação, violência e perfil racial continuam a ser uma realidade na vida dos negros. Diante desse cenário, o representante fez um apelo aos governos para que busquem uma mudança transformadora em prol da justiça e da igualdade racial, além de promover esses valores na aplicação da lei.

A ONU também exortou os governos a se comprometerem com os objetivos da Segunda Década Internacional para Povos Afrodescendentes, a partir de 2025. O intuito é reverter a cultura da negação, desmantelar o racismo sistêmico em todas as áreas da vida e buscar a justiça reparadora pelos erros do passado.

Por fim, durante seu discurso, o representante da ONU aproveitou a ocasião para criticar as políticas adotadas pelo governo de Javier Milei, na Argentina. Tais críticas mostram que as questões relacionadas à justiça e à igualdade racial são urgentes e exigem ações concretas por parte dos governos e da sociedade como um todo.

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