Desastres naturais no Sul do Brasil resultam em mais de 80 mortes e centenas de desabrigados, segundo balanço da Defesa Civil.

Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul, afirmou em pronunciamento nesta sexta-feira (3) que o total de mortes decorrentes das chuvas que atingem o estado ainda deve aumentar. Em meio a essa situação de calamidade, 235 dos 497 municípios gaúchos foram afetados pelas fortes precipitações desde o início da semana.

De acordo com o último balanço divulgado pela Defesa Civil, o número de desalojados já chega a 17 mil pessoas, com 7.165 delas em abrigos e 56 feridos. As imagens registradas por moradores e autoridades mostram casas sendo levadas pelas enchentes e pontes destruídas, evidenciando a gravidade da situação.

No ano passado, mais de 80 pessoas perderam a vida no estado em decorrência de eventos climáticos, como enchentes e eventos menores. Em resposta a esse cenário alarmante, o Rio Grande do Sul decretou estado de calamidade pública na quarta-feira (1º), estabelecendo um prazo de 180 dias para medidas emergenciais.

Além disso, há cidades catarinenses que também decretaram estado de calamidade, como Chapecó, Concórdia e Campos Novos, onde há risco iminente de deslizamentos de terra. A Defesa Civil estadual de Santa Catarina alerta para a possibilidade de elevação dos níveis dos rios, o que pode agravar ainda mais a situação.

Diante desse cenário de destruição e tragédia, as autoridades locais estão mobilizadas para prestar apoio às vítimas e tentar minimizar os impactos das chuvas intensas. A população gaúcha e catarinense precisa de solidariedade e suporte nesse momento difícil, enquanto as equipes de resgate e assistência trabalham incansavelmente para atender às necessidades emergenciais.

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