Uma jovem ativista foi chamada de “pirralha” por algumas dessas lideranças, enquanto um ex-chefe da diplomacia se referiu aos estudantes engajados como “zumbis” do globalismo, sem sequer saber definir o termo. Parece haver uma tentativa de descredibilizar aqueles que levantam a bandeira da sustentabilidade e da necessidade de uma mudança de postura em relação ao meio ambiente.
É evidente que muitos desses líderes políticos têm ciência da urgência das transformações necessárias, mas por motivos diversos, optam por ignorar o problema. Afinal, admitir a falência do sistema atual significaria questionar as bases de seu próprio poder, o que é algo que muitos parecem não estar dispostos a fazer.
No Brasil, as decisões tomadas pelo Congresso e pelas prefeituras terão impacto direto no rumo que o país e o planeta seguirão. Negar a urgência da crise climática é, segundo o autor do texto, não apenas uma insensatez, mas também um crime, diante da gravidade da situação e das consequências que a inação pode trazer para as futuras gerações.
Uma história reveladora citada no texto mostra como até mesmo aqueles que negam as mudanças climáticas no discurso, acabam tomando medidas preventivas em relação aos impactos ambientais em suas próprias produções. Essa contradição entre o discurso público e as ações privadas evidencia a complexidade do tema e a necessidade de uma conscientização urgente sobre a urgência das mudanças necessárias.
Em um momento de transição para uma sociedade moldada por limites ecológicos, é fundamental que as lideranças políticas e empresariais ajam de forma responsável e comprometida com a preservação do meio ambiente. O futuro do planeta está em jogo e a inércia não pode mais ser uma opção. A era do mundo infinito realmente chegou ao fim, e é preciso agir agora para garantir um futuro sustentável para todos.
