Em entrevistas realizadas pela equipe da Lupa, checadores de vários países compartilharam suas maiores preocupações em relação às eleições deste ano. Entre elas, está o desafio de monitorar e combater a disseminação de notícias falsas e manipuladas, que podem impactar de forma significativa o resultado das eleições. O uso indevido das redes sociais para espalhar desinformação é uma das principais preocupações, visto que essas plataformas têm se mostrado um terreno fértil para a propagação de notícias falsas.
Além disso, a polarização política também é uma questão de grande preocupação para os checadores de fatos. A disseminação de informações tendenciosas e a manipulação dos fatos para atender a interesses políticos têm o potencial de distorcer a percepção do eleitorado e influenciar na tomada de decisão durante o período eleitoral. É preciso estar atento a esses movimentos e trabalhar para desmistificar as mentiras que circulam durante as campanhas eleitorais.
Outro desafio apontado pelos checadores é a necessidade de agir com rapidez diante da velocidade com que as notícias falsas se espalham. A viralização de informações falsas pode acontecer em questão de minutos, o que demanda dos verificadores de fatos uma resposta ágil e eficaz para desmentir boatos e desinformações.
Diante desses desafios, os checadores de fatos estão se preparando para atuar de forma estratégica durante as eleições deste ano, visando minimizar os impactos da desinformação no processo democrático. É essencial que a sociedade esteja atenta e crítica em relação às informações que consome, buscando fontes confiáveis e verificando a veracidade das notícias antes de compartilhá-las. A transparência e a integridade do processo eleitoral dependem do esforço conjunto de todos os envolvidos.
