Em 2023, o partido abriu mão da presidência da comissão para que o PT pudesse assumir o cargo, em um acordo que envolveu o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). No ano passado, a comissão foi presidida pelo deputado federal Rui Falcão (PT-SP). No entanto, ao longo de 2023, parlamentares do PL davam como certo que o partido teria a presidência da comissão e afirmavam que isso já tinha sido acordado previamente. Em dezembro, no entanto, cardeais da Casa afirmaram que não há acordo que garanta isso, o que irritou os parlamentares do partido.
Sob reserva, os deputados do PL afirmam que a primeira escolha é do partido, e que a CCJ é a comissão que desejam ocupar. Eles ainda asseguram que não há possibilidade de abrirem mão disso e que já têm um nome em mente para ocupar o posto: a deputada Caroline de Toni (PL-SC).
Essa decisão do partido PL tem gerado grande expectativa, já que a presidência da CCJ é estrategicamente importante para influenciar a tramitação e decisões de diversos projetos na Câmara dos Deputados. Com a aproximação do momento da escolha, a disputa promete ser acirrada, com diversos partidos buscando garantir o comando de comissões importantes para seus interesses políticos. A decisão final sobre a presidência da CCJ e outras comissões será aguardada com ansiedade, já que terá impacto direto no funcionamento legislativo e nas pautas prioritárias do Congresso Nacional.