As críticas não tardaram a chegar. O deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS) classificou a fala de Lula como típica de ditadores que desejam permanecer no poder sem respeitar os princípios da verdadeira democracia. Ele ressaltou que, embora o Brasil permita apenas dois mandatos consecutivos, a fala de Lula deixa claro suas reais intenções de se perpetuar no poder.
Além disso, a participação de Rosângela da Silva, conhecida como Janja, na live também foi alvo de críticas. A primeira-dama aproveitou a ocasião para criticar Elon Musk e pedir regulação das redes sociais após um ataque hacker sofrido na semana anterior. Os parlamentares se mostraram preocupados com a postura de Janja, afirmando que ela demonstra uma grande sede pelo poder.
O deputado Sargento Gonçalves (PL-RN) afirmou que Lula deseja “perpetuar-se no poder” e destacou que a democracia exige a alternância de poder, chamando a atenção para o risco de se exercer um governo ditatorial e autoritário. Rodrigo Valadares (União-SE) comentou que a postura de Lula e Janja reflete um traço ditatorial e autoriatário que carregam em seu DNA.
A polêmica em torno da fala de Lula suscitou ainda a discussão sobre uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que trata sobre a possibilidade de reeleição para cargos do poder executivo. A matéria está em tramitação na Comissão de Constituição e Justiça do Senado aguardando a designação de um relator desde março deste ano.
Diante de toda essa controvérsia, é evidente que a fala de Lula gerou um intenso debate sobre os limites da democracia e a perpetuação no poder, levantando questionamentos importantes sobre os princípios democráticos que regem a política no Brasil.