Segundo o ex-diretor da Abin, ele não sabe exatamente o motivo pelo qual a tabela foi impressa em sua impressora e afirmou que parece haver 200 gigabytes de material impresso relacionado a esse assunto. Ele ainda disse: “Eu não sei que pastas são essas. Eu tinha uma impressora minha e eles (os documentos) foram na minha impressora. Eles foram na minha impressora. Parece que tem 200 gigas de material impresso. Eu imprimi tudo o que eu recebo de informação. Essas informações culminaram em algum relatório de inteligência? Não sei”.
A fala de Ramagem coloca um ponto de interrogação sobre o papel que ele desempenhou na Abin e sobre suas atividades enquanto diretor-geral da agência, principalmente no que se refere à sua relação com Carlos Bolsonaro e seu possível envolvimento em ações contra rivais do político. O episódio promete repercutir e gerar debates sobre transparência, ética e legalidade das ações de agentes públicos e seus vínculos com figuras políticas, especialmente em um contexto de polarização e tensão política como o atual.
Além disso, a polêmica também pode afetar a imagem do governo de Jair Bolsonaro e reacender questionamentos sobre a influência de seus filhos na administração e nas instâncias de poder, o que não é uma novidade para o atual governo. A repercussão do caso e a necessidade de esclarecimentos por parte de Ramagem, assim como a possibilidade de investigações e desdobramentos judiciais, prometem manter o assunto em destaque nos próximos dias.
