Além disso, Ramagem deveria ter comparecido para prestar depoimento no dia da operação, mas não compareceu. O parlamentar alegou, por meio de sua assessoria de imprensa, que somente se manifestaria quando tivesse acesso ao material obtido pela PF. O UOL tentou contatá-lo para obter um retorno sobre a nova data do depoimento, mas não obteve sucesso.
A PF, por sua vez, negou irregularidades e uso político da Abin. Ramagem, que é deputado federal e pré-candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro, afirmou que os aparelhos recolhidos em sua casa não eram utilizados “há anos” e criticou a operação da PF, a qual definiu como uma “salada de narrativas”.
As acusações contra Ramagem levantam questões sobre o uso de instituições oficiais para benefício pessoal e político, o que é uma prática bastante preocupante. Além disso, a recusa em comparecer no dia do depoimento e a postura de esperar acesso ao material antes de se manifestar levantam suspeitas sobre sua conduta.
É importante que as investigações sejam conduzidas de maneira imparcial e transparente, garantindo que todos os envolvidos tenham a oportunidade de se defender e esclarecer os fatos. A sociedade precisa acompanhar de perto o desdobramento desse caso, pois ele levanta questões importantes sobre a integridade das instituições públicas e o uso adequado dos recursos do Estado para fins pessoais.