A polêmica teve início quando Eduardo Bolsonaro utilizou suas redes sociais para atacar o ministro da Fazenda, acusando-o de ser um instrumento de preservação da imagem de Lula. O deputado baseou suas críticas em uma publicação no antigo Twitter, na qual compartilhou uma notícia sobre o déficit fiscal das contas públicas. De acordo com os dados divulgados pelo Banco Central, o rombo atingiu a marca de R$ 991,8 bilhões nos últimos 12 meses, um número alarmante que contribuiu para a tensão política.
Ao desferir suas críticas contra Haddad, Eduardo Bolsonaro afirmou que o ministro estaria cumprindo as ordens do presidente Lula de forma inquestionável, sendo um mero peão em um jogo político maior. O deputado ainda fez previsões sobre o futuro do ministro, sugerindo que ele seria exonerado em algum momento, e que Lula agiria com falsa surpresa diante das câmeras, encenando um afastamento que, na visão de Bolsonaro, já estaria planejado nos bastidores.
Essa troca de farpas entre Eduardo Bolsonaro e Fernando Haddad evidencia o clima tenso e polarizado que permeia a política brasileira, com acusações mútuas e ataques pessoais se tornando cada vez mais comuns entre os representantes públicos. A relação conturbada entre o governo e a oposição revela a falta de consenso e diálogo no cenário político nacional, alimentando as divergências e os embates ideológicos.