A proposta do deputado vai além da simples habitação, ele defende que esses imóveis possam ter um uso misto, com espaços comerciais, culturais e de lazer. Para ele, é fundamental seguir o exemplo de outras grandes metrópoles mundiais onde a revitalização de áreas centrais resultou em uma combinação de moradia acessível, comércio local, espaços culturais e gastronômicos.
Segundo dados do censo, cerca de 20,7% dos imóveis no centro da cidade de São Paulo encontram-se desocupados, um percentual bem acima da média de 13,5% para o município como um todo. Isso representa aproximadamente 675,8 mil imóveis sem ocupação permanente, o que evidencia a urgência de se repensar a utilização desses espaços.
O deputado destaca que a recuperação desses imóveis abandonados pode contribuir significativamente para a reabilitação urbana, garantindo moradia digna para a população e promovendo a revitalização econômica e social de regiões centrais da cidade. A sua proposta tem como objetivo não apenas resolver o problema habitacional, mas também criar espaços mais inclusivos e dinâmicos para toda a comunidade.