Deputado confronta ex-ministro Augusto Heleno em depoimento marcado por contradições e uso do direito de silêncio durante CPMI dos Atos Golpistas.

da Justiça, Anderson Torres.

Durante seu depoimento, o general Heleno foi questionado sobre sua participação no Governo Bolsonaro e seu envolvimento nas manifestações antidemocráticas que ocorreram em 2020. O deputado Rubens Pereira Júnior aproveitou a oportunidade para confrontar o ex-ministro e expor suas contradições.

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O parlamentar apontou para o fato de que o general Heleno, em diferentes ocasiões, se manifestou publicamente a favor das pautas do governo e também participou de eventos em apoio ao presidente Bolsonaro. Porém, durante a CPMI, o general alegou que sua atuação no Governo era meramente técnica e que não tinha conhecimento das intenções golpistas por trás das manifestações.

Rubens Pereira Júnior não se contentou com essa resposta evasiva e pressionou o ex-ministro a se explicar. O deputado argumentou que é impossível que o general, ocupando um cargo tão importante como o de ministro do GSI, não tivesse conhecimento das intenções e dos desdobramentos antidemocráticos das manifestações.

O embate entre o deputado e o general foi tenso e acirrado. O general Heleno, visivelmente desconfortável com as perguntas incisivas, optou por exercer seu direito de permanecer calado em várias ocasiões. Porém, o deputado Rubens Pereira Júnior não recuou e continuou pressionando o ex-ministro a dar respostas claras e transparentes.

A postura do deputado foi elogiada por outros membros da CPMI, que destacaram a importância de se investigar os possíveis vínculos entre o governo e as ações golpistas. A CPMI dos Atos Golpistas foi criada com o objetivo de apurar a participação do governo Bolsonaro em atos antidemocráticos e tem trazido à tona importantes revelações.

O embate entre o deputado Rubens Pereira Júnior e o general Augusto Heleno evidencia a necessidade de se aprofundar nas investigações e obter respostas claras e precisas. A sociedade brasileira espera que a CPMI cumpra seu papel de forma imparcial e traga à tona a verdade sobre os atos golpistas ocorridos no país.

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