Deputado Chiquinho Brazão tem prisão mantida pela Câmara em votação acirrada, com desdobramentos políticos e pedido de cassação em andamento.

Nesta quarta-feira (10), a Câmara dos Deputados tomou uma decisão importante em relação ao deputado Chiquinho Brazão, acusado de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco em 2018. O parlamentar, que não possui partido, teve sua prisão mantida após uma votação que resultou em 277 votos a favor da manutenção, 20 a mais do que o necessário.

A prisão de parlamentares com mandato deve ser referendada pelo Congresso, e o caso de Brazão foi marcado por intensos embates entre deputados da oposição, do centrão e governistas. Enquanto os primeiros defendiam a soltura do deputado e marcavam posição contra o ministro Alexandre de Moraes, os últimos articularam pela manutenção da prisão, resultando na decisão final.

Além de estar preso, Brazão também enfrenta um pedido de cassação na Casa. O Conselho de Ética instaurou o processo na mesma quarta-feira, e o relator será sorteado na semana seguinte.

Para entender melhor todo o contexto e os desdobramentos dessa votação, o repórter da Folha, Matheus Teixeira, foi entrevistado no programa “Café da Manhã”, disponível no Spotify. Ele passou o dia acompanhando de perto as comissões, o plenário e os corredores da Câmara, analisando os acontecimentos e os recados enviados pelos deputados durante a votação.

O “Café da Manhã” é um programa de áudio publicado de segunda a sexta-feira, sempre no início do dia. Apresentado pelos jornalistas Gustavo Simon e Magê Flores, conta com a produção de Carolina Moraes, Laila Mouallem, Lucas Monteiro e Victor Lacombe, além da edição de som feita por Thomé Granemann.

Esse desdobramento na Câmara dos Deputados demonstra a importância e a complexidade dos processos legislativos envolvendo figuras públicas, como no caso do deputado Chiquinho Brazão e sua manutenção da prisão. Acompanhar de perto esses acontecimentos é essencial para compreender o cenário político do país.

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