Repórter São Paulo – SP – Brasil

Deputada Gleisi Hoffmann debocha de tentativa de assassinato de Donald Trump nas redes sociais, gerando polêmica. Presidente Lula adota postura oposta.

Na tarde desta terça-feira, 16, a presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), deputada Gleisi Hoffmann, gerou polêmica ao debochar da tentativa de assassinato sofrida pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Através de suas redes sociais, Gleisi compartilhou uma caricatura que sugeria que o sangue de Trump era ketchup, o que provocou reações divergentes na opinião pública.

A imagem, feita pelo desenhista Cris Vector, retratava Trump como o Pato Donald, personagem de desenho animado da Disney, com manchas de ketchup saindo da orelha após ter sido atingido por um tiro de raspão durante um comício. O atirador responsável pelo ataque, identificado como Thomas Matthew Crooks, foi morto no local, juntamente com um dos apoiadores de Trump que estava presente.

Essa postura de Gleisi Hoffmann vai de encontro à declaração do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que se posicionou de forma mais cautelosa diante do ocorrido. Lula repudiou o ataque contra Trump e afirmou que episódios como esse devem ser condenados por todos os defensores da democracia e do diálogo na política. Ele destacou a gravidade da situação e a necessidade de repúdio diante de atos violentos dessa natureza.

Além disso, outros políticos também se manifestaram sobre o caso. O deputado federal André Janones relacionou o atentado contra Trump com o ataque sofrido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro durante a campanha eleitoral de 2018, utilizando o termo “fakeada” para sugerir que ambos os incidentes poderiam ser considerados armações. No entanto, é importante ressaltar que a Polícia Federal descartou essa possibilidade no caso de Bolsonaro.

Diante desse cenário, a postura adotada por Gleisi Hoffmann gerou controvérsias, enquanto Lula e outros políticos destacaram a gravidade do atentado contra Trump e a importância de repudiar qualquer tipo de violência na política. A discussão sobre esse episódio continua reverberando e levantando questionamentos sobre a postura dos líderes políticos em relação a casos de violência e tumulto.

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