Delgatti, por sua vez, teria invadido sistemas do Judiciário em pelo menos dez ocasiões. Além de criar mandados falsos de prisão, bloquear bens e quebrar sigilos de autoridades, o hacker teria produzido alvarás de soltura falsos para beneficiar até mesmo um líder do Comando Vermelho, condenado a mais de 200 anos de prisão.
A relação entre Zambelli e Delgatti veio à tona após uma publicação da própria deputada nas redes sociais. Em uma foto postada no Instagram, Zambelli afirmou ter se encontrado com o hacker em um hotel em Ribeirão Preto (SP) e fez uma declaração enigmática, sugerindo que o encontro traria “novidades” que deixariam muita gente de cabelo em pé.
Os envolvidos agora terão que responder por crimes de invasão de dispositivo informático e falsidade ideológica. A repercussão do caso tem gerado debates acalorados sobre a segurança cibernética e a ética no uso da informação. A Justiça brasileira terá a responsabilidade de analisar as provas e garantir que os responsáveis sejam devidamente punidos de acordo com a lei.
Esse episódio coloca em evidência a importância de proteger nossos sistemas de informação e de garantir a ética e a transparência nas relações políticas. A sociedade espera que casos como esse sirvam de alerta para a necessidade de uma maior conscientização sobre os riscos da manipulação digital e a importância de respeitar os princípios democráticos em todas as esferas de poder.