Segundo o primeiro-tenente Julio Santos, no momento do ocorrido, ele e sua equipe identificaram a presença de traficantes armados na região enquanto estavam na viatura. Ao desembarcarem para fazer a abordagem, os criminosos fugiram. O oficial relatou que, após uma perseguição, avistou Wellington Silva armado e portando uma bandoleira, e deu ordens para que largasse a arma, mas não foi obedecido. Santos alegou que sua equipe foi alvo de tiros e, em resposta, precisou revidar.
Além disso, o primeiro-tenente afirmou que não presenciou Wellington Silva atirando, mas ouviu os disparos. Ele também destacou que, em 17 anos de serviço como PM, essa foi a primeira vez que se deparou com uma situação de intervenção policial com resultado fatal.
Por sua vez, o cabo Maykon Silva informou ao Ministério Público que, após os disparos efetuados pelo tenente, percebeu que Wellington Silva ainda estava armado e com a bandoleira. Diante disso, disparou mais tiros e se afastou da linha de fogo. Somente depois, retornou ao local e desarmou o indivíduo.
Diante dos depoimentos dos policiais envolvidos no caso, é possível observar as diferentes versões apresentadas por cada um em relação aos fatos ocorridos. A investigação e o desenrolar desse processo serão fundamentais para esclarecer as circunstâncias que resultaram na morte de Wellington Silva durante a intervenção policial.