Durante o depoimento, Bolsonaro enfatizou que só irá falar se o advogado o orientar, de acordo com o acesso que ele tiver aos autos do processo em questão. Ele ressaltou a importância de seguir o processo legal e garantir que ele e seus advogados tenham acesso ao processo para entender do que está sendo acusado.
Além do ex-presidente, outros 23 investigados também devem prestar depoimentos à PF. As oitivas serão realizadas de forma simultânea para evitar que os investigados mantenham comunicação entre si e combinem versões. Treze dos investigados prestarão depoimento em Brasília, onde está localizada a sede da PF. As demais oitivas serão conduzidas pelas superintendências da PF do Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo e Ceará.
Outro assunto abordado foi o ato marcado para o próximo domingo, 25, na Avenida Paulista. De acordo com o ex-presidente, ele, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, o pastor Silas Malafaia e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) devem falar no evento. Bolsonaro explicou que o recado dado será em defesa do Estado Democrático de Direito e em demonstração de apoio aos valores de Deus, pátria, família e liberdade.
O depoimento de Bolsonaro à Polícia Federal ocorre em meio a um cenário de tensão política e jurídica no Brasil, em que o ex-presidente é alvo de investigações relacionadas a uma suposta tentativa de golpe de Estado. A condução do depoimento e as declarações do ex-presidente têm sido objeto de interesse público e de debate acalorado na esfera política e nas redes sociais. A repercussão do depoimento e as próximas etapas da investigação continuarão a ser acompanhadas de perto pela imprensa e pela população brasileira.
