Repórter São Paulo – SP – Brasil

Demissão de presidente da Petrobras por Lula gera queda de ADRs e críticas no Congresso, diz líder do governo.

Na noite desta terça-feira, durante uma sessão da Câmara, o líder do governo na Casa, deputado José Guimarães (PT-CE), minimizou a demissão de Jean Paul Prates da presidência da Petrobras, anunciada pelo presidente Lula. Guimarães argumentou que a decisão faz parte da rotina da empresa e destacou que Prates foi indicado por Bolsonaro, deixando uma “herança maldita” na estatal.

O deputado Cabo Gilberto Silva (PL-PB) aproveitou o momento para criticar o governo de Lula, questionando a demissão de Prates. No entanto, Guimarães rebateu as críticas, ressaltando que a Petrobras enfrentava desafios durante a gestão anterior e que a mudança na presidência é uma prerrogativa do presidente da República.

Para substituir Jean Paul Prates, Lula indicou a engenheira Magda Chambriard, que já comandou a ANP no governo Dilma Rousseff. A decisão do presidente petista gerou impacto nas negociações pós-mercado, com os ADRs da Petrobras recuando 5,65%.

Guimarães também destacou a importância de se manter uma “sintonia” entre o governo e o presidente da Câmara, Arthur Lira, ressaltando a necessidade de buscar o melhor para o país. Ele ainda enfatizou que a Petrobras estava enfrentando desafios quando Prates assumiu a presidência e que a decisão de Lula foi parte de um processo natural na empresa.

Com a mudança na presidência da Petrobras, o governo busca reverter os desafios enfrentados pela estatal e garantir que a empresa esteja alinhada com os interesses do país. A indicação de Magda Chambriard mostra a preocupação do presidente Lula em nomear uma profissional qualificada para liderar a empresa em um momento crucial para o setor de petróleo e gás.

Sair da versão mobile