Turnowski, após ser preso, conseguiu sua liberdade dias depois graças a um habeas corpus concedido pelo ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal. Em comunicado à imprensa, a defesa de Turnowski afirmou que seu cliente não tinha cometido qualquer conduta ilícita, refutando qualquer ligação com o jogo do bicho ou o crime organizado.
Outro caso abordado foi o de Álvaro Lins, ex-chefe da polícia durante os governos de Rosinha e Anthony Garotinho, que foi preso em 2008 por proteger bicheiros e operadores de máquinas caça-níqueis no Rio de Janeiro. Ele chegou a ser eleito deputado estadual, porém foi cassado e permanece inelegível até 2025. Seu sucessor, Ricardo Hallak, também acabou preso em 2008 por corrupção passiva em um esquema com bicheiros, sendo condenado posteriormente.
A reportagem destaca ainda a surpresa das famílias de vítimas de crimes envolvendo autoridades como Rivaldo. A viúva de Marielle Franco relatou que Rivaldo foi o primeiro a recebê-las após o homicídio e prometeu empenho na resolução do caso. Entretanto, a descoberta de seu envolvimento em atividades ilícitas deixou as famílias perplexas e desiludidas quanto à integridade da Polícia Civil.
Estes casos evidenciam o envolvimento de autoridades com o crime organizado e a corrupção, gerando desconfiança e questionamentos sobre a atuação e credibilidade das instituições responsáveis pela segurança e pela justiça no Brasil. São situações que clamam por investigações aprofundadas e medidas para prevenir que tais práticas se repitam.